Técnico de segurança conferindo ficha de EPI digital no tablet ao lado de estoque organizado de EPIs
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Se tem um tema que marcou minha jornada como técnica de segurança do trabalho, esse tema é o controle de Equipamentos de Proteção Individual. A ficha de EPI é um dos documentos mais lembrados quando o assunto é Gestão de SST moderna e eficaz. Desde os meus primeiros contatos com empresas desorganizadas até projetos em que ajudei a implementar rotinas automatizadas, percebi como um controle correto pode transformar a segurança dos trabalhadores e reduzir dores de cabeça dos gestores.

O que é a ficha de EPI e por que ela é tão importante?

Quando me perguntam sobre o que é esse documento, costumo dizer o seguinte: a ficha de controle de EPI é o registro oficial e individual onde constam as informações de entrega, devolução e acompanhamento dos EPIs dos colaboradores. Ela não é só uma obrigação legal: representa o compromisso da empresa com a integridade física do time.

O Ministério do Trabalho e Emprego aponta que mais de 60% dos afastamentos relacionados a acidentes envolvem períodos superiores a 15 dias (dados do MTE). Controlar os EPIs de ponta a ponta é uma parte central dessa redução.

Para que serve a ficha de EPI na rotina da segurança do trabalho?

Sempre vejo esse registro sendo usado de formas diferentes, mas seu objetivo é claro: garantir que cada empregador cumpra a legislação, evite multas, impeça desvios e mantenha rastreabilidade de todo processo relacionado ao equipamento de proteção.

  • Rastrear entregas e devoluções de itens em estoque.
  • Comprovar treinamentos e integrações sobre o uso correto dos equipamentos.
  • Evitar perdas, desperdícios e uso indevido dos recursos.
  • Identificar certificados de aprovação (CAs) válidos ou vencidos.
  • Permitir auditorias e inspeções com facilidade.
Uma rotina transparente impede surpresas desagradáveis durante fiscalizações.

Atualmente, há um movimento crescente de digitalização dessas rotinas, como mostra a Organização Internacional do Trabalho (OIT) ao destacar novas tecnologias no contexto da SST.

O que a NR 06 exige em relação ao controle de EPIs?

Segundo a Norma Regulamentadora 06, toda entrega de EPI deve ser registrada. Isso significa que nenhuma entrega informal, verbal ou "de boca" é aceita pela fiscalização. Em minhas experiências, vi empresas serem autuadas por não documentar corretamente a entrega e o treinamento de uso.

O documento precisa ser:

  • Individual, com o nome completo do trabalhador.
  • Datado em cada movimentação: entrega, troca, devolução e descarte.
  • Assinado pelo colaborador, confirmando recebimento, orientação e ciência sobre o uso.
  • Descritivo, informando tipo de EPI, quantidade, marca, certificado de aprovação e validade.
  • Periodicamente atualizado em cada novo fornecimento.

O detalhamento desses itens mantém a empresa protegida de questionamentos trabalhistas e alinhada à NR 06.

Quais dados não podem faltar nas fichas de EPIs?

Eu costumo listar sempre as seguintes informações indispensáveis:

  1. Nome, cargo e setor do colaborador.
  2. Dados do empregador (empresa, CNPJ, responsável legal).
  3. Data e motivo da entrega (admissão, troca, reposição, devolução, fim da validade etc.).
  4. Tipo de EPI, descrição, marca, número do CA e validade.
  5. Quantidade entregue ou devolvida.
  6. Assinatura do colaborador e responsável pela entrega.
  7. Observações detalhadas (ajustes necessários, motivo da troca, registro de não conformidades etc.).

Esse conjunto de dados é o mínimo requerido para garantir rastreabilidade e compreensão das entregas.

Como deve ser o preenchimento da ficha de EPI?

Preencher a ficha exige atenção aos detalhes e compromisso com a veracidade das informações.

A recomendação que sempre dou é: jamais antecipe nem adie registros. O lançamento deve ocorrer no ato da entrega ou devolução. O responsável precisa garantir que tudo está correto antes de coletar a assinatura física ou digital do colaborador. Com o crescimento dos modelos digitais, essa etapa ficou ainda mais segura.

Se cada um fizer sua parte, inclusive os trabalhadores, o processo flui naturalmente e evita dores de cabeça no futuro.

Por que o controle eficiente evita problemas e prejuízos?

Em minha trajetória, vi muitos problemas surgirem a partir de controles falhos ou bagunçados. Quando não há registro confiável de quem recebeu, retornou ou perdeu determinado EPI, a empresa fica em situação vulnerável, tanto frente ao trabalhador, quanto em auditorias e processos trabalhistas.

  • Evita perdas de estoque e desvios.
  • Permite identificar rapidamente quem ainda não devolveu ou precisa de novo EPI.
  • Ajuda a planejar compras de acordo com o consumo.
  • Identifica situações de uso indevido ou desgaste prematuro.
  • Garante cumprimento da legislação de SST.
Controle de EPI ruim custa caro para a empresa e coloca vidas em risco.

O Cerest reforça que o uso correto evita acidentes. Quando não há rastreabilidade, a prevenção se perde.

Digitalização: registro eletrônico é tendência (e solução real)

Nos últimos anos, percebi que as rotinas baseadas em papel perderam espaço para ferramentas digitais, como a gestão feita no ChatTST, que centraliza o ciclo do EPI. E isso não é à toa: mais de 35% das empresas brasileiras ainda não digitalizaram os processos de SST, segundo pesquisa Indexmed.

Quando vejo um sistema eletrônico cuidando do processo, vejo:

  • Fichas de Entrega de EPIs geradas automaticamente.
  • Relatórios automáticos para auditoria ou fiscalização.
  • Alertas para validade vencida ou reposição pendente.
  • Armazenamento seguro e acesso rápido a qualquer registro, do celular ao computador.

Dashboard digital de controle de EPI com indicadores de uso e validade No universo moderno da Segurança do Trabalho, a digitalização já deixou a fase de tendência para se firmar como padrão de boas práticas.

Exemplos práticos: benefícios claros para o setor de SST

Ao implementar rotinas automatizadas, como aquelas oferecidas pelo ChatTST, percebo avanço real em três pontos:

  • Consultas rápidas ao histórico completo do trabalhador.
  • Facilidade para gerar versões atualizadas da ficha.
  • Rastreabilidade para necessidade de auditoria ou processo.
  • Economia de tempo para o TST, com fichas, relatórios e indicadores prontos em segundos.

Já observei empresas reduzirem perdas de estoque em mais de 40% após centralizarem tudo em sistemas inteligentes. Processos que antes tomavam horas, hoje são resolvidos em poucos cliques, sem risco de perder dados ou depender de impressoras.

Ferramentas digitais integradas, como apontado pela OIT, estão mudando a segurança e a saúde ocupacional.

No ChatTST, uso recursos como emissão automática de ficha de EPI, lembrete por WhatsApp, controle de estoque e indicadores em dashboard único. Tudo personalizado à linguagem da empresa, sem dor de cabeça com NR 06 ou qualquer exigência legal, basta manter os dados atualizados.

Como automatizar rapidamente o controle de fichas de EPI?

Ao adotar o ChatTST, você pode simplificar o processo de criação de fichas de EPI com eficiência e agilidade. Siga este fluxo prático:

  1. Cadastrar o colaborador no sistema: insira as informações necessárias para identificar o trabalhador.
  2. Selecionar o EPI do estoque: escolha o Equipamento de Proteção Individual que será fornecido.
  3. Gerar a ficha de entrega automaticamente: com apenas alguns cliques, a ficha ficará pronta para download em segundos.
  4. Registrar a movimentação: assegure que a entrega da ficha e do EPI sejam documentadas, coletando a assinatura do colaborador e realizando o upload da ficha assinada para garantir a rastreabilidade.

Com o ChatTST, você transforma a gestão de EPIs em uma rotina ágil, centralizada e automatizada, eliminando a burocracia e garantindo conformidade com as exigências legais. Clique aqui para iniciar um teste grátis no ChatTST.

Conclusão

Com o crescimento dos riscos ocupacionais e o alto índice de afastamento do trabalho por acidentes, não há mais espaço para descuidos: usar e registrar corretamente a ficha de EPI traz tranquilidade para todos os lados. A automatização dessas rotinas, especialmente pelos recursos que plataformas como o ChatTST trazem, simplifica muito o cotidiano do TST, evitando perdas, processos, multas e garantindo uma cultura de prevenção ativa.

Agora é a sua vez de transformar o controle dos seus EPIs, tornando a gestão mais simples, segura e digital. Conheça o ChatTST e experimente uma abordagem inteligente que acompanha os tempos modernos e protege o que realmente importa: pessoas, recursos e resultados.

Perguntas frequentes sobre Ficha de EPI

O que é uma ficha de EPI?

A ficha de EPI é o documento individual onde são registradas todas as entregas, devoluções e atualizações relacionadas aos Equipamentos de Proteção Individual fornecidos ao trabalhador. Este registro é essencial para garantir a conformidade legal, facilitar auditorias e assegurar a rastreabilidade das movimentações.

Como controlar a entrega de EPIs digitalmente?

O controle digital é realizado por meio de plataformas especializadas, como o ChatTST, que possibilita o registro eletrônico de cada movimentação, permitindo a geração da ficha de entrega de EPIs em segundos, além de relatórios e alertas sobre vencimentos ou necessidade de reposição.

Quais dados devo registrar na ficha de EPI?

É importante informar o nome do trabalhador, função, setor, data da entrega ou devolução, tipo e quantidade dos EPIs, número do CA, validade dos equipamentos, observações relevantes e a assinatura do colaborador e do responsável pela entrega.

Onde encontrar modelos de ficha de EPI?

Modelos atualizados podem ser encontrados em sistemas como o ChatTST, em sindicatos, associações de SST ou consultando referências em canais especializados do setor, conforme indicado no guia completo de EPI.

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Katia Borotto

Sobre o Autor

Katia Borotto

Katia Borotto é uma profissional dedicada ao desenvolvimento de soluções inovadoras voltadas para otimizar processos de Segurança do Trabalho. Com profundo interesse em automação, inteligência artificial e ferramentas digitais, busca facilitar a rotina dos Técnicos de Segurança do Trabalho. Sempre atenta às inovações do setor, Katia é motivada pelo propósito de transformar a gestão de SST e contribuir para ambientes de trabalho mais seguros e produtivos.

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