Técnico de segurança conferindo estoque de EPIs organizados em galpão de armazenagem
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A primeira vez que precisei organizar o controle de EPIs em uma empresa, achei que, com planilhas e boa vontade, tudo daria certo. Como enganei a mim mesmo. Ao longo dos anos, vi que os detalhes fazem toda a diferença. Muitos acidentes de trabalho acontecem, em parte, por causa de erros simples, mas recorrentes no controle de Equipamentos de Proteção Individual. Dados recentes reforçam: mais de 724 mil acidentes de trabalho foram registrados no Brasil em 2024, sendo que boa parte deles poderiam ter sido minimizados com o uso correto dos EPIs (Centro de Referência Estadual em Saúde do Trabalhador de Alagoas).

Hoje, quero compartilhar os 7 erros mais comuns que encontro no controle de EPIs e mostrar como evitar cada um deles.

Por que controlar EPIs corretamente importa?

Ninguém quer ser estatística negativa. Mas, segundo relatórios recentes, mais de 62% dos trabalhadores acidentados em 2025 precisaram se afastar do serviço. Grande parte desses acidentes está relacionada ao uso insuficiente ou inadequado dos EPIs. Vi de perto trabalhadores voltando machucados por não estarem protegidos como deveriam ou por falta de gestão na entrega e troca dos equipamentos.

Controlar EPIs não é burocracia: é cuidado com vidas.

Um bom sistema de controle pode ser o divisor entre riscos desnecessários e ambientes realmente seguros. E isso faz toda a diferença na rotina do Técnico de Segurança do Trabalho.

1. Não registrar a entrega de EPIs

Na ânsia do dia a dia, já vi colegas entregando EPIs sem qualquer registro, confiando apenas na memória. Essa prática traz riscos enormes. Se não houver assinatura ou confirmação, como comprovar que o trabalhador realmente recebeu o equipamento? Isso abre brecha para problemas legais e operacionais, inclusive em fiscalizações da NR 6.

  • Entrega sem protocolo dificulta o rastreamento.
  • Em caso de acidente, a empresa pode ficar sem defesa documental.

O uso de sistemas que centralizam registros, como o ChatTST, reduz esse risco, tornando os registros acessíveis e seguros.

2. Falhar no acompanhamento de validade

Um erro que vejo constantemente é ignorar datas de validade e vida útil dos EPIs. Já presenciei luvas sendo utilizadas semanas depois de expiradas, e isso, além de perigoso, caracteriza descumprimento legal. EPIs vencidos ou desgastados não protegem, e podem até piorar a situação em um acidente.

Soluções automatizadas com alertas integrados, como as fornecidas no ChatTST, auxiliam a lembrar o momento exato para fazer a substituição dos equipamentos, o que é essencial para manter a proteção.

3. Não treinar o uso correto dos EPIs

Por incrível que pareça, muitos trabalhadores recebem o EPI e não sabem realmente como usar. Vejo capacetes mal ajustados, luvas trocadas entre funções e protetores auriculares usados fora do ouvido. Segundo o Anuário Estatístico de Acidentes do Trabalho, apesar da queda no número de acidentes na última década, eles continuam frequentes, mostrando que treinamento contínuo ainda é necessário.

Aqui entra a importância de registrar treinamentos e reciclagens, ponto fundamental no controle de EPIs eficaz.

4. Não manter controle de estoque atualizado

Já passei aperto ao tentar entregar EPIs e descobrir, na hora, que o estoque estava zerado. Falha de reabastecimento gera atrasos, improvisos e abre brecha para o trabalhador atuar sem o equipamento. Controle de estoque desatualizado compromete toda a cadeia de proteção da equipe.

Ter inventário atualizado, com baixa automática toda vez que um EPI sai, previne esse tipo de problema. Aqui, automação é aliada e simplifica muito a rotina.

5. Não vincular EPI ao tipo de atividade

Vi empresa entregando o mesmo kit de EPI para todos, sem analisar riscos de cada função. Um auxiliar administrativo não precisa de botas de biqueira de aço, mas um trabalhador da construção civil, sim. O guia completo sobre EPIs na SST aprofunda bem essa questão.

Vincular EPI correto ao risco da função é básico, mas ainda gera confusões. Controlar o tipo de atividade no cadastro do colaborador evita erros e desperdício de recursos.

6. Ignorar a devolução e descarte de EPIs

Poucas empresas controlam os EPIs devolvidos, seja por vencimento, troca de função, ou desligamento do colaborador. Já vi equipamentos danificados voltando ao estoque, sem nenhuma avaliação. Isso aumenta os riscos, pois EPIs danificados podem ser entregues novamente.

Devolução e descarte precisam ser rastreados, documentados e corretamente executados. O correto é ter protocolos claros e registros eletrônicos integrados.

7. Falta de integração de informações

Cada área com sua planilha, informações duplicadas, documentos perdidos. Esse cenário, que já vi de perto, só atrapalha. Integração entre controle de EPIs, exames, treinamentos e documentos gera agilidade e menos dor de cabeça. Isso é ainda mais evidente na gestão de segurança do trabalho unificada, como detalhado no conteúdo sobre gestão de EPIs pela NR 6.

Centralizar informação salva tempo e reduz falhas.

Gestores que aderem a sistemas integrados relatam maior controle e resposta rápida em auditorias e emergências.

Como evitar esses erros no dia a dia?

Depois de anos vendo as mesmas situações se repetirem, entendi que o segredo está em unir organização, tecnologia e rotina disciplinada. Automatizar tarefas, padronizar processos e gerar alertas são práticas que não apenas facilitam, como garantem segurança.

Ferramentas inteligentes, como o ChatTST, me ajudam a simplificar auditorias e relatórios a partir de um dashboard profissional com indicadores atualizados. Com isso, posso dedicar atenção ao que realmente importa: pessoas protegidas, equipes engajadas e acidentes evitados.

  • Mantenha todos os registros digitalizados e acessíveis.
  • Treine sua equipe regularmente.
  • Implemente lembretes automáticos para entregas, trocas e treinamentos.
  • Faça auditorias internas frequentes.
  • Revise os protocolos de devolução e descarte com frequência.

Se quiser aprofundar mais, recomendo a leitura de sete erros comuns na gestão de documentos de SST, que dialoga diretamente com este tema.

Onde buscar mais conhecimento?

Não faltam fontes confiáveis sobre controle de EPIs e segurança do trabalho. Os links deste artigo já servem como referência importante. Além disso, indico sempre acompanhar conteúdos e atualizações sobre a área em portais especializados, como a seção de segurança do trabalho do Blog ChatTST.

Com informação, organização e tecnologia, como tenho visto no ChatTST, controlar EPIs pode ser um processo leve, seguro e transparente.

Conclusão

Nesses anos de experiência em Segurança do Trabalho, aprendi que os pequenos erros no controle de EPIs podem trazer grandes consequências. Prevenir falhas começa com reconhecer esses deslizes, corrigir processos e apostar em boas ferramentas.

Organização é proteção. Automação é cuidado.

Se você busca transformar o controle de EPIs em uma rotina mais segura, conheça o ChatTST. Descubra como a inteligência e automação podem ser suas aliadas na gestão e proteção de equipes.

Perguntas frequentes sobre controle de EPIs

O que é controle de EPIs?

Controle de EPIs é o conjunto de práticas para registrar, acompanhar e garantir que os trabalhadores recebam, usem e devolvam os Equipamentos de Proteção Individual de maneira adequada. Envolve também o registro de datas de entrega, validade, treinamentos e descarte, tudo para manter a segurança e a conformidade legal.

Como evitar erros no controle de EPIs?

Para evitar falhas, recomendo automatizar registros, manter inventário atualizado, vincular cada EPI à função do trabalhador e documentar toda entrega e devolução. O uso de sistemas integrados, como o ChatTST, ajuda a reduzir perdas de informação e acelera as auditorias.

Quais são os EPIs mais utilizados?

No Brasil, segundo vários estudos de SST, os EPIs mais usados são:

  • Capacete de segurança
  • Luvas de proteção
  • Óculos de proteção
  • Protetores auriculares
  • Botas de segurança

Esses equipamentos são essenciais nas áreas com maiores índices de acidentes, como serviços, indústria da transformação e construção civil de acordo com dados de centros de referência.Como saber se um EPI está vencido?

Cada EPI deve trazer em seu certificado e etiqueta a data de validade ou vida útil recomendada pelo fabricante. O controle eficiente exige registrar essas datas e receber alertas para troca preventiva. Sistemas automatizados tornam esse acompanhamento muito mais confiável.

Vale a pena automatizar o controle de EPIs?

Sim, vale muito a pena. Com automatização, o controle se torna ágil, preciso e auditável, reduzindo riscos de esquecimentos e fraudes. Ferramentas como o ChatTST garantem registros confiáveis, indicadores atualizados e integração com documentos e rotinas de SST.

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Katia Borotto

Sobre o Autor

Katia Borotto

Katia Borotto é uma profissional dedicada ao desenvolvimento de soluções inovadoras voltadas para otimizar processos de Segurança do Trabalho. Com profundo interesse em automação, inteligência artificial e ferramentas digitais, busca facilitar a rotina dos Técnicos de Segurança do Trabalho. Sempre atenta às inovações do setor, Katia é motivada pelo propósito de transformar a gestão de SST e contribuir para ambientes de trabalho mais seguros e produtivos.

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